"Tudo aquilo que o homem ignora, não existe para ele. Por isso, o universo de cada um, se resume ao tamanho do seu saber". Albert Einstein
Refletindo sobre essa frase percebi o quão importante foi buscar o autoconhecimento, para que o meu universo estivesse repleto de "Eus". Consegui expandi. Nada como uma boa terapia para isso!!!
Buscar informações sobre a doença, conhecer e reconhecer os sintomas, perceber a importância da medicação (não a automedicação. Isso nem Pensar!!), fazer terapia, exercícios, Yoga, meditação, tudoooo. Foi isso que eu fiz. É isso que eu faço! Faço tudo o que possa me trazer bem-estar.
Se o meu universo se resume ao tamanho do meu saber, eu quero saber muito.! Eu quero saber tudo que eu puder assimilar. Sem pressa, sem agonia, sem desespero.
Espaço para compartilhar minhas experiências vividas a partir do momento em que me deparei com uma "coisa" chamada Síndrome do Pânico. Essa "Coisa" me trouxe muitas dores, mas também trouxe duas coisas valiosíssimas para mim - o autoconhecimento e a criatividade.
quinta-feira, 23 de maio de 2019
terça-feira, 21 de maio de 2019
"SOB controle"
O principal objetivo deste blog é compartilhar experiências. Trazer à tona situações vividas a partir do momento em que me deparei com a primeira crise de pânico que tive na minha vida.
Não é um espaço para falar só de dores. É um espaço para falar também das conquistas, das alegrias, e das cores.
Sim! É possível conviver com a síndrome do pânico e tirar proveito dela. É possível transformar as dores em aprendizado. É possível ver as cores que a vida nos traz a cada dia que amanhece.
A primeira crise aconteceu num final de semana de 2004. Tudo parecia "Sob controle". Almoço em família, risos e brincadeiras. Voltei para casa. Sentei na minha cadeira preferida e de repente... lá estava ela. Se apresentando para mim, de uma forma abrupta, sem nenhum aviso, e ...pronto!!! Corri para o hospital, (que graças a Deus, tinha ao lado da minha casa, na época) achando que estava infartando. Fui medicada, colocada em observação, e saí de lá horas depois sem saber o que tinha acontecido comigo. Lábios roxos, tremedeira, face pálida. Primeiro Rivotril da minha vida.
Voltei para casa com uma sensação de estranhamento. O que teria sido aquilo? A partir daí outras sensações estranhas foram acontecendo. Me vi saindo das conduções. Saindo dos shoppings. Dos supermercados. Muita gente junta começava a me incomodar.
Primeira descoberta - Sou um ser mortal. Me descobri com medo da morte. E a partir desse momento comecei a fazer um itinerário que nunca tinha feito antes - Consultórios Médicos. A cada dor, a cada espinha, a cada formigamento, a cada taquicardia, eu corria para os médicos. Fazia exames. EU precisava saber que tudo estava bem, para aprender a lidar com um monte de sensações que o meu corpo começava a apresentar. E como ele apresentava sintomas!!! Meu corpo nunca falou tanto comigo como nesse primeiro ano em que convivi com tamanha algazarra dentro de mim! Foi assustador!
Até o dia em uma amiga me apresentou a tudo isso! - Gita, você está com síndrome do pânico. Minha filha teve esses mesmos sintomas que você. Conselho: Procura um psiquiatra. E, sem nenhum preconceito... Lá fui eu.
Não é um espaço para falar só de dores. É um espaço para falar também das conquistas, das alegrias, e das cores.
Sim! É possível conviver com a síndrome do pânico e tirar proveito dela. É possível transformar as dores em aprendizado. É possível ver as cores que a vida nos traz a cada dia que amanhece.
A primeira crise aconteceu num final de semana de 2004. Tudo parecia "Sob controle". Almoço em família, risos e brincadeiras. Voltei para casa. Sentei na minha cadeira preferida e de repente... lá estava ela. Se apresentando para mim, de uma forma abrupta, sem nenhum aviso, e ...pronto!!! Corri para o hospital, (que graças a Deus, tinha ao lado da minha casa, na época) achando que estava infartando. Fui medicada, colocada em observação, e saí de lá horas depois sem saber o que tinha acontecido comigo. Lábios roxos, tremedeira, face pálida. Primeiro Rivotril da minha vida.
Voltei para casa com uma sensação de estranhamento. O que teria sido aquilo? A partir daí outras sensações estranhas foram acontecendo. Me vi saindo das conduções. Saindo dos shoppings. Dos supermercados. Muita gente junta começava a me incomodar.
Primeira descoberta - Sou um ser mortal. Me descobri com medo da morte. E a partir desse momento comecei a fazer um itinerário que nunca tinha feito antes - Consultórios Médicos. A cada dor, a cada espinha, a cada formigamento, a cada taquicardia, eu corria para os médicos. Fazia exames. EU precisava saber que tudo estava bem, para aprender a lidar com um monte de sensações que o meu corpo começava a apresentar. E como ele apresentava sintomas!!! Meu corpo nunca falou tanto comigo como nesse primeiro ano em que convivi com tamanha algazarra dentro de mim! Foi assustador!
Até o dia em uma amiga me apresentou a tudo isso! - Gita, você está com síndrome do pânico. Minha filha teve esses mesmos sintomas que você. Conselho: Procura um psiquiatra. E, sem nenhum preconceito... Lá fui eu.
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